Cactos do Brasil - Gênero Pilosocereus (Cacto Azul)
Cacto azul Pilosocereus jauruensis Goiás, Brasil Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira |
Eu dedico essa publicação ao meu amigo Fabricio, um Médico Veterinário goiano apaixonado por cactos. Ele gentilmente me passou fotos e as referências que utilizei pra escrever essa publicação. Muito obrigado Fabricio, sem você essa publicação não existiria ❤
Taxonomia do Gênero Pilosocereus
De acordo com as regras botânicas mais atuais (2016), a família dos cactos (Cactaceae – se lê, “cactace”) é dividida em 4 subfamílias.
Subfamília Maihuenioideae (se lê, “mairuenioide”)
Nessa subfamília, estão algumas plantas rasteiras que parecem mais suculentas do que cactos, como as plantas do gênero Maihuenia.
Maihuenia poeppigii Patagônia, Argentina Foto retirada do site “www.cactus-art.biz” |
Subfamília Pereskioideae (se lê, “peresquioide”)
Nessa subfamília estão as plantas conhecidas popularmente como “Ora-pro-nóbis”.
Ora pro nóbis (Pereskia aculeata) Foto de Debora Ren, retirada do grupo do Facebook “Hortelões Urbanos” |
Subfamília Opuntioideae (se lê, “opuntioide”)
Nessa subfamília estão as plantas conhecidas popularmente como “Palmas”. Essa é a segunda maior subfamília de cactos, tendo 2 tribos diferentes: Opuntieae (com 5 gêneros) e Cylindropuntieae (com 9 gêneros).
Opuntia littoralis Equador Foto de DEZALB |
Subfamília Cactoideae (se lê, “cactoide”)
Nessa subfamília estão todos os outros cactos que a gente conhece (cerca de 1.530 espécies pra ser mais exato). Essa é a maior subfamília, possui 6 tribos no total: Cereeae (com 41 gêneros), Phyllocacteae (com 32 gêneros), Cacteae (com 26 gêneros), Notocacteae (com 5 gêneros), Rhipsalideae (com 4 gêneros) e Brossfeldieae.
Juntas, essas subfamílias possuem cerca de 130 gêneros e aproximadamente mais de 1.850 espécies no total. O gênero Pilosocereus está na subfamília Cactoideae e faz parte da tribo Cereeae (se lê, “ceree”). Além dos Pilosocereus, os gêneros mais conhecidos que fazem parte dessa tribo são:
(1) Arrojadoa
Arrojadoa rhodantha Foto retirada do site "kaktus-world.ru" |
(2) Brasilicereus
Brasilicereus markgrafii Grão Mogol, Minas Gerais, Brasil Foto retirada da página do Facebook “Centro Nacional de Conservação da Flora – CNCFlora” |
(3) Cereus
Cacto Mandacarú (Cereus jamacaru) Guarujá, São Paulo, Brasil Foto de Jurema Oliveira |
(4) Cipocereus
Cipocereus bradei Diamantina, Minas Gerais, Brasil Foto de LeoZin Domingos, retirada do grupo do Facebook “Identificação Botânica” |
(5) Coleocephalocereus
Coleocephalocereus pluricostatus Foto de José Gonçalves Santos, retirada do grupo do Facebook “DOAÇÃO-DICAS-TROCA-VENDAS de cactos,suculentas e sementes” |
(6) Melocactus
Cacto Coroa de Frade (Melocactus) Foto de Michael Eiselstein |
(7) Micrantocereus
Cacto azul Micranthocereus estevesii Goiás, Brasil Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira |
(8) Praecereus
Praecereus saxicola Mato Grosso do Sul, Brasil Foto de PierreBraun |
(9) Stephanocereus
Stephanocereus luetzelburgii Rio de Contas, Bahia, Brasil Foto de Marlon Machado |
(10) Uebelmannia
Uebelmannia pectinifera var. multicostata Minas Gerais, Brasil Foto retirada do site "www.cactus-art.biz" |
Existem cerca de 42 espécies no gênero Pilosocereus, sendo que só no Brasil podem ser encontradas 31 espécies, e dessas espécies 27 delas são endêmicas (ou seja, só existem aqui no Brasil). Entre os gêneros de cactos do Brasil, Pilosocereus é um dos três mais diversos.
Identificação do Gênero Pilosocereus
As características utilizadas pra identificar os cactos se baseiam geralmente no seu tipo de: (1) caule, (2) habitat e distribuição, (3) costelas, (4) aréolas, (5) espinhos, (6) flor e (7) fruto.
Caule
Os cactos podem ter caules nos formatos mais variados possíveis. Os caules do gênero Pilosocereus normalmente são longilíneos e cilíndricos, formando estruturas chamadas de colunas. As colunas podem crescer de maneira solitária, mas normalmente elas se ramificam. Elas podem se ramificar na base (formando um crescimento arbustivo) ou mais no topo (formando um crescimento do tipo candelabro).
Pilosocereus macrhisii mostrando crescimento arbustivo Goiás, Brasil Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira |
Pilosocereus pachycladus mostrando um crescimento do tipo candelabro Ceará, Brasil Foto de Antonio Sérgio Farias-Castro, retirada do grupo do Facebook “DetWeb” |
O gênero Pilosocereus geralmente apresenta caules que variam de 30 cm de comprimento (esse é o caso da espécie Pilosocereus machrisii) até o tamanho de árvores com até de 10 metros (esse é o caso do Pilosocereus pachycladus). Muitas espécies possuem caules impregnados com uma camada grossa de cera, que dá ao cacto uma cor verde opaca, cinza ou até mesmo azul.
Cacto azul Pilosocereus fulvilanatus Grão Mogol, Minas Gerais, Brasil Foto retirada da página do Facebook “Centro Nacional de Conservação da Flora – CNCFlora” |
Pilosocereus jauruensis Goiás, Brasil Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira |
Habitat e Distribuição
Com exceção de Rhipsalis bacífera que ocorre na África e Asia, todas as outras espécies de cactos ocorrem nas Américas. O gênero Pilosocereus ocorre desde o sul dos Estados Unidos até o Paraguai. Eles estão concentrados em duas regiões principais, que seriam: (1) México, (2) Região do Caribe e (3) Leste do Brasil.
Mapa mostrando a distribuição das populações de Pilosocereus pelo mundo Mapa retirado da tese de doutorado feita pela Pâmela Lavor Rolim, intitulada “Filogenia molecular, Biogeografia e Aspectos evolutivos de Pilosocereus (Cactaceae)” |
O México, a região do Caribe e o leste do Brasil possuem climas com estações chuvosa e seca bem delimitadas, e é justamente nessas regiões que esses cactos gostam de viver. Ou seja, Pilosocereus não vivem em ambientes de deserto. Desertos são regiões bem mais secas, onde quase não chove.
Mapa mostrando a distribuição de Pilosocereus pelo tipo de vegetação Reparem que no mapa os desertos estão em vermelho, e praticamente não existem Pilosocereus vivendo neles Mapa retirado da tese de doutorado feita pela Pâmela Lavor Rolim, intitulada “Filogenia molecular, Biogeografia e Aspectos evolutivos de Pilosocereus (Cactaceae)” |
Aqui no Brasil, as regiões que possuem estação chuvosa e seca bem delimitadas recebem o nome de Cerrado (um tipo de savana) e Caatinga (um tipo de savana mais seca, chamada de savana estépica). A grande maioria das espécies de Pilosocereus vai ser encontrada na Caatinga (savana estépica) da região nordeste (Bahia) e nos Cerrados e Campos Rupestres das regiões sudeste (Minas Gerais). No Brasil eles podem ser encontrados na região norte (Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins) e em todos os estados das regiões nordeste, centro oeste e sudeste. Nenhuma espécie ocorre na região sul (esses cactos não suportam geadas).
Os Pilosocereus geralmente são cactos terrestres ou rupícolas (ou seja, vivem em rochas). Os cactos terrestres são encontrados principalmente em solos como (clique no nome para conhecer os solos) Neossolos Litólicos, Cambissolos, Plintossolos, Planossolos, Luvissolos, Vertissolos e eventualmente Espodossolos. Dificilmente você vai encontrar Pilosocereus crescendo sobre Latossolos, Argissolos, Nitossolos, Organossolos, Chernossolos ou Gleissolos.
Na caatinga os Pilosocereus ocorrem de maneira mais ampla/generalizada, porque o solo onde essas plantas crescem são mais comuns nessa região. Na caatinga os solos mais comuns são Planossolos, Luvissolos e Vertissolos, então é bem mais fácil de ver esses cactos espalhados por lá.
Xiquexique gounellei (o nome científico antigo era Pilosocereus gounellei) crescendo sobre um Planossolo na Caatinga Soledade, Paraíba, Brasil Foto retirada do @pedologando, um perfil maravilhoso do Daniel Pontoni dedicado a divulgar os conhecimentos da Ciência do Solo pelo Brasil |
Facheiro Peludo (Pilosocereus chrysostele subsp. cearenses) Madalena, Ceará, Brasil Foto de Fabiano Bender, retirada do grupo do Facebook “Identificação de Plantas” |
Pilosocereus pachycladus Pocinhos, Paraíba, Brasil Foto de Jônatas Rodrigues Pereira, retirada do grupo do Facebook “cactos family” |
No Cerrado (e também em partes da Mata Atlântica) os Pilosocereus ocorrem principalmente em Neossolos Litólicos e Cambissolos. Esses solos são comuns, porém eles ocorrem de maneira muito concentrada na paisagem, então isso faz com que esses cactos também sejam encontrados de maneira mais concentrada. Ou seja, no Cerrado e Mata Atlântica esses cactos são mais difíceis de ver, eles ocorrem em pontos específicos. Essas regiões específicas são aquelas onde existem afloramentos de rochas, regiões onde as árvores não conseguem crescer direito.
Quando eles crescem diretamente sobre a rocha, essa rocha vai ser geralmente um calcário (Relevo Cárstico), um Quartzito, um Arenito ou um Granito.
Pilosocereus pachycladus (a frente) e Micranthocereus purpureus (laterais) crescendo sobre a rocha no Cerrado Goiás, Brasil Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira |
Pilosocereus jauruensis crescendo sobre a rocha no Cerrado Goiás, Brasil Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira |
Pilosocereus macrhisii crescendo sobre a rocha no Cerrado Goiás, Brasil Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira |
Se você não entende nada sobre solos, dá uma olhadinha na minha publicação que fala sobre solos, ela vai te ajudar muito a entender as diferenças entre solo, terra e substrato.
Costelas
A superfície dos cactos pode ser lisa, ou formada por estruturas como tubérculos e costelas.
Os tubérculos podem ter várias formas diferentes. No gênero Mammillaria eles parecem mamilos.
Mammillaria longimamma Foto retirada do site "kaktus-world.ru" |
Já em outros gêneros como Ariocarpus e Obregonia denegrii, eles são triangulares e semelhantes a folhas.
Ariocarpus furfuraceus Foto retirada do site "kaktus-world.ru" |
Os tubérculos de Leuchtenbergia principis são muito longos, cada um parecendo um pequeno caule com espinhos na ponta.
Leuchtenbergia principis Foto retirada do site "kaktus-world.ru" |
A maior parte dos cactos vão possuir apenas costelas na sua superfície. As costelas podem se expandir e contrair como se fosse uma sanfona dependendo da quantidade de água que existe dentro do caule (até 90% do peso fresco de um cacto pode ser água). Existem cactos que tem apenas 2 costelas, já outros como os do gênero Stenocactus podem ter até 100.
Stenocactus multicostatus Foto retirada do site "kaktus-world.ru" |
Os cactos do gênero Pilosocereus possuem apenas costelas, e eles podem formar de 4 a 26 costelas.
Costelas de Pilosocereus pachycladus Foto retirada do site "kaktus-world.ru" |
Aréolas
As aréolas são a região onde nascem as brotações, e essa é uma característica exclusiva dos cactos (nenhuma outra planta no mundo fora os cactos possuem isso). É nela onde novos caules/flores/frutos/espinhos, etc. são formados.
As aréolas podem ser circulares, como em Gymnocalycium friedrichii.
Gymnocalycium friedrichii Foto retirada do site "kaktus-world.ru" |
Ou podem ser mais alongadas como em Rebutia arenacea.
Rebutia arenacea Foto de Consultaplantas |
Outros cactos ao invés de ter aréolas circulares, possuem elas divididas no meio (bipartidas) como em Pelecyphora.
Pelecyphora asseliformis Foto de Michael Wolf |
Flores, brotos e espinhos podem ser formados todos juntos na mesma aréola, mas existem cactos que fazem isso de maneira separada. Em gêneros como Mammillaria a aréola é dividida, parte dela está na ponta do tubérculo e produz espinhos, já a outra parte está na base do tubérculo e produz flores e brotos. Normalmente as aréolas da ponta e base do tubérculo podem produzir pelos normalmente.
Mammillaria compressa Foto retirada do site "kaktus-world.ru" |
Gêneros como Coryphantha, Escobaria, Neolloydia e alguns Ariocarpus a aréola também é dividida, porém não totalmente. As aréolas da ponta e base do tubérculo são unidas por um sulco/linha.
Ariocarpus retusus subsp. pectinatus Foto de Arioandi, retirada do fórum “www.cactuscultivars.com” |
Normalmente os cactos possuem aréolas com atividade limitada. Elas podem ficar ativas por geralmente 1 ou 2 anos (ou seja, só podem produzir caules/frutos/espinhos, etc. nesse meio tempo). Porém existem espécies que possuem aréolas que ficam ativas por vários anos, como em Neoraimondia, Browningia, Opuntia e Pereskia.
Em Neoraimondia arequipensis as aréolas vão crescendo ao longo dos anos na medida em que dão flores, e ficam com uma aparência bem peculiar.
Neoraimondia arequipensis Deserto do Atacama, Peru Foto retirada do site “www.cactusinhabitat.org” |
Normalmente as aréolas são divididas em: (1) Aréolas com espinhos, (2) Aréolas com gloquídios e (3) Aréolas lanosas. Grande parte das espécies do gênero Pilosocereus possuem aréolas do tipo 3 (lanosas), e é justamente dai que vem o nome desse gênero. Piloso vem do latim “Pilosus”, que significa “Peludo”. As aréolas lanosas desses cactos dão a eles uma aparência relativamente peluda.
Pilosocereus leucocephalus Foto retirada do site "kaktus-world.ru" |
Espinhos
Os espinhos nada mais são folhas modificadas. Existem gêneros como Ariocarpus e Lophophora que produzem espinhos apenas quando são muito jovens, quando ficam adultos eles param de produzir espinhos.
Lophophora williamsii Foto retirada do site "kaktus-world.ru" |
Porém a maioria dos cactos produzem espinhos ao longo da vida. Os espinhos podem ter números, tamanhos e cores diferentes. Geralmente os espinhos estão dispostos em uma forma organizada e definida. Os espinhos que nascem no centro da aréola são chamados de espinhos centrais, e os que nascem na periferia da aréola (ou seja, na borda) são chamados de espinhos radiais.
Cactos como Tephrocactus, Maihueniopsis glomerata e Sclerocactus papyracanthus possuem espinhos achatados como papel.
Tephrocactus articulatus subsp. papyracanthus Foto retirada do perfil @cactusyaab |
Várias espécies de Mammillaria e Ferocactus possuem espinhos em forma de gancho.
Ferocactus Foto de Christer Johansson, retirada do fórum “cactiguide.com” |
Os cactos do gênero Opuntia (subfamília Opuntioideae) tem espinhos especiais chamados de Glochídeos. Eles são curtos, afiados, cheios de farpas e se soltam quando grudam em alguma coisa.
Cada bolinha amarela nessa Opuntia é um bloquinho de glochídeos Foto retirada do perfil @ threecupsof.coffee |
No tópico anterior falamos sobre as aréolas lanosas dos Pilosocereus, né ? Pois é, esses pelos nada mais são do que espinhos modificados, e existem gêneros como Cephalocereus, Espostoa e Austrocephalocereus que produzem ainda mais pelos que os Pilosocereus.
Austrocephalocereus dybowskii Foto retirada do site "kaktus-world.ru" |
A maioria dos cactos vão possuir espinhos mais ou menos retos na forma de agulhas, e esse é justamente o caso dos Pilosocereus. A maior parte dos Pilosocereus possuem espinhos retos (raramente eles vão ser curvos). Quando são mais jovens, esses espinhos podem ser translúcidos.
Espinhos de Pilosocereus jauruensis Goiás, Brasil Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira |
A maior parte dos espinhos tem a função de proteger os cactos contra herbívoros, mas eles também podem desempenhar outras funções. Em Sclerocactus papyracanthus os espinhos ajudam a camuflar e sombrear a planta do sol forte.
Sclerocactus papyracanthus Foto de Nopal, retirada do fórum “www.kakteenforum.com” |
Em Cylindropuntia bigelovii os espinhos refletem o excesso de luz do deserto.
Cylindropuntia bigelovii Foto de David Z |
Flores
Cactos podem produzir vários tipos de flores diferentes, e eles também podem forma-las em diferentes partes do caule. As flores dos Pilosocereus crescem nas partes mais altas do caule, podendo ser formadas em aréolas aleatórias ou concentradas em um Cefálio Falso (ou Pseudocefálio).
Você sabe o que é um Cefálio ? Ou um Pseudocefálio ? Se não, da uma olhadinha na publicação que eu fiz sobre eles, tenho certeza que você vai adorar: “Cactos do Brasil – O que é um Cefálio ?”.
As flores dos Pilosocereus são meio tubulares (forma de sino), carnudas e geralmente brancas ou rosa claro. Elas abrem a noite e são polinizadas geralmente por morcegos (a polinização precisa ser cruzada pra gerar frutos).
Pilosocereus chrysostele sendo polinizado pelo morcego Glossophaga soricina Recife, Brasil Foto de Emerson Antônio Rocha Melo de Lucena |
Frutos
Os cactos também podem produzir vários tipos de frutos diferentes. Os Pilosocereus formam frutos comestíveis do tipo baga, formando uma polpa geralmente firme nas cores branca ou vermelha. Depois de maduro o fruto racha, expondo as centenas de sementes marrons escuras ou pretas que tem forma de caracol. Depois que racha o fruto não cai, geralmente permanece preso ao caule.
Fruto de Pilosocereus pachyacladus Goiás, Brasil Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira |
Espécies do Gênero Pilosocereus
Eu fiz uma publicação sobre uma das espécies de Pilosocereus que ocorrem aqui no meu estado (Goiás). A espécie se chama "Facheiro Dourado do Cerrado "(Pilosocereus vilaboensis). Pra acessar a publicação, é só clicar aqui:
Pilosocereus vilaboensis Goiás, Brasil Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira |
Pra vocês conhecerem outras espécies, vou deixar a lista de 2 sites diferentes disponível aqui pra vocês (é só clicar no nome das listas).
Lista (1) – Flora do Brasil 2020
Lista (2) – CactiGuide.com
A lista do "Flora do Brasil 2020" tem informações mais atualizadas, e além disso possui informações bem confiáveis sobre cada uma das espécies (só clicar no nome da espécie e você tem uma descrição sobre cada uma).
Se você quiser aprender a como cultivar um cacto desse gênero, é só clicar nessa minha outra publicação: "Cactos do Brasil - Como cuidar do Cacto Azul (Pilosocereus) ?"
Referências
- A new Pilosocereus (Cactaceae) from Goiás state, Brazil
- Cactos do Rio Grande do Sul
- Cactário Guimarães Duque - Espécies da Coleção Botânica do INSA
- Diversidade e estrutura genética de Pilosocereus jauruensis: uma cactácea restrita aos enclaves de vegetação xérica no entorno do bioma Pantanal
- Filogenia molecular, Biogeografia e Aspectos evolutivos de Pilosocereus (Cactaceae)
- Flowering Plants - Dicotyledons – Cactaceae
- Phylogenetic Relationships of Pilosocereus (Cactaceae) and Taxonomic Implications
- The Cactus Family - Edward F. Anderson
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