Onde as Plantas Crescem - Latossolos

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Perfil de um Latossolo em uma plantação
Maranhão, Brasil
Fotos retiradas do @pedologando, um perfil maravilhoso do Daniel Pontoni dedicado a divulgar os conhecimentos da Ciência do Solo pelo Brasil

Esse guia é uma continuação da publicação: "Solo, Terra, Substrato - Qual é a Diferença ?"



Origem do Nome
O nome vem do Latim “Lat”, que significa “Material Alterado”, “Tijolo”, em referência a elevada concentração dos minerais Goethita e Hematita presente nesses solos (esses minerais ocorrem em solos mais antigos, que já passaram pelo processo de intemperismo a muito tempo atrás).

Por ser um solo mais antigo, o seu Horizonte B recebe o nome de Horizonte Bw (w vem de Weathering, intemperismo em inglês). 


Formação (Origem Pedogênica)

O Latossolo é formado por processos como a (1) Brunificação, Rubeificação, Ferruginização e a (2) Ferratilização. 


(1) Brunificação, Rubeificação, Ferruginização: a Brunificação, Rubeificação ou Ferruginização são processos que acabam resultando na Liberação e Oxidação do Ferro (Fe).


(2) Ferratilização: é um processo que ocorre quando o mineral sílica é removida do solo e ocorre a formação de Caulinita, justamente quando também ocorre a concentração de Óxidos de Ferro e Alumínio no solo (que podem ou não formar a Laterita).


Origem Geológica

Rochas Ígneas Básicas (Basalto, Gabro), Rochas Sedimentares (Folhelhos, Argilitos, Ritmitos e Margas), Rochas Metamórficas (Ardósia, Filito, Xisto, Matargilitos, Metasiltitos, Metarritmitos e Anfibolitos) e Sedimentos Argilosos, Argiloarenosos e Crostas Lateríticas (pra entender o que é a Laterita, é preciso primeiro saber como o Plintossolo se forma).


Tipos de Latossolo

Com base no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), os tipos de Latossolos mais conhecidos são o Latossolo Vermelho, Latossolo Vermelho-Amarelo, Latossolo Amarelo e o Latossolo Bruno. No Sistema Estadunidense de Classificação de Solos (Soil Taxonomy) ele recebe o nome de “Oxisols”.

Tipos de Latossolo
Foto retirada do poster “Classes de Solos do Brasil”, elaborado por: Ademir Fontana (Embrapa Solos), Fabiano de Carvalho Balieiro (Embrapa Solos) e Marcos Gervásio Pereira (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)

Características dos Latossolos

Os Latossolos são solos muito antigos, são o resultado de diversas transformações que ocorreram a milhares de anos atrás. Como resultado, são solos muito profundos e muito homogêneos com relação a cor (ou seja, possuem a mesma cor desde a superfície até as zonas mais profundas). 
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Perfil de um Latossolo em uma plantação
Maranhão, Brasil
Foto retirada do @pedologando, um perfil maravilhoso do Daniel Pontoni dedicado a divulgar os conhecimentos da Ciência do Solo pelo Brasil

As cores são geralmente mais avermelhadas ou mais amareladas. Os minerais que estão mais presentes nesse solo são a Caulinita e os Óxidos de Ferro e Alumínio (Hematita e Goethita). A Hematita (formada em condições mais secas) da a cor vermelha intensa ao solo, e a Goethita (formada em condições mais úmidas) da a cor mais amarelada. 

O Latossolo tem uma textura mais argilosa e por conta do processo de micro agregação que acontece com essas argilas, o Latossolo tem uma estrutura extremamente porosa desde a superfície até as zonas mais profundas (a água passa rapidamente por ele, não fica acumulada). 
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Latossolo Vermelho Amarelo
Foto de Maria de Lurdes Brefin

Ao contrário do Argissolo e Luvissolo, o Latossolo possui a argila distribuída de maneira homogenia ao longo do perfil (ou seja, ela corre de maneira igual de cima a baixo, não fica localizada em áreas específicas). Os Latossolos costumam ser solos bem ácidos e com poucos nutrientes disponíveis. 

Onde pode ser encontrado (Área) 








Ilustrações mostrando onde os Latossolos podem ser possivelmente encontrados
Ilustrações feitas por Hélio do Prado, retiradas do site www.pedologiafacil.com.br
É um site incrível, tem muita coisa falando sobre solos
Os latossolos são os solos mais representativos do Brasil, ocupando 2.803.724 km², cerca de 32,96% da área total do País e estando distribuídos em praticamente por todo o território nacional (das 13 classes de solos, é a 1ª mais comum). Depois dos Argissolos, os Latossolos são os solos mais comuns na região Amazônica (principalmente os Latossolos Amarelos). No Cerrado, os Latossolos correspondem a 46% da superfície total da região. O Latossolo Vermelho ocupa uma área de 22,1 %, o Latossolo Vermelho Amarelo 21,6% e o Latossolo Amarelo 2%. 
Os Latossolos são encontrados em áreas de relevo plano a suave ondulado. Ocorrem de maneira extensa nas chapadas altas e mais baixas. No Cerrado, são encontrados nas seguintes fitofisionomias: Cerradão e Cerrado Sentido Restrito. 

Onde pode ser encontrado (Vegetação)  

Florestas da Região Norte, Centro Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul 

Floresta Ombrófila Densa

Na região Norte, Nordeste (Maranhão) e Centro Oeste (Mato Grosso) a Floresta Ombrófila Densa recebe o nome de Floresta Amazônica. Nas demais regiões do Nordeste, Sudeste e Sul, a Floresta Ombrófila Densa recebe o nome de Mata Atlântica. 

Na região Norte, Nordeste (Maranhão) e Centro Oeste (Mato Grosso) ela está totalmente na zona tropical (temperaturas médias acimas de 25º C) e praticamente não tem estação seca (tem no máximo 2 meses de seca). Nas demais áreas da região Nordeste, Sudeste e Sul ela está localizada na zona tropical e subtropical, ocorrendo ao longo do litoral. Praticamente também não tem estação seca (tem no máximo 2 meses de seca).
Estrada que passa entre a Floresta Ombrófila Densa
Colniza, Mato Grosso, Brasil
Foto de Marcelo Camargo, retirada do site agenciabrasil.ebc.com.br
Ilustração de uma Floresta Ombrófila Densa
Ilustração feita por Veloso, Rangel Filho e Lima, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"
Ilustração mostrando os diferentes tipos de Floresta Ombrófila Densa de acordo com o relevo e altitude Ilustração feita por Veloso, Rangel Filho e Lima, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"

Floresta Ombrófila Aberta (Faciações da Floresta Ombrófila Densa)

A Floresta Ombrófila Aberta recebe o nome de Floresta Amazônica na Região Norte, Nordeste (Maranhão) e Centro Oeste (Mato Grosso).

Na região Norte, Nordeste e Centro Oeste ela está totalmente na zona tropical (temperaturas médias acimas de 25º C) e tem uma estação seca bem leve (acima de 2 meses). 
Floresta Ombrófila Aberta com Cipós
Brasnorte, Mato Grosso, Brasil
Foto de Luiz Alberto Dambrós, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"
Latossolo Vermelho-Amarelo sob Floresta Ombrófila Aberta com Palmeiras na região da Serra do Viruá
Parque Nacional do Viruá, Roraima, Brasil
Foto retirada do "Plano de Manejo do Parque Nacional do Viruá"
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Latossolo Vermelho sob Floresta Ombrófila Aberta com Palmeiras na região da Serra do Viruá
Parque Nacional do Viruá, Roraima, Brasil
Foto retirada do "Plano de Manejo do Parque Nacional do Viruá"
Ilustração mostrando os diferentes tipos de Floresta Ombrófila Aberta
Ilustração feita por Veloso, Rangel Filho e Lima, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"

Ilustração mostrando os diferentes tipos de Floresta Ombrófila Aberta de acordo com o relevo e altitude
Ilustração feita por Veloso, Rangel Filho e Lima, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"


Floresta Estacional 

As Florestas Estacionais são chamadas de Floresta Amazônica na Região Norte e Mata Atlântica na Região Nordeste, Sudeste e Sul. No Centro Oeste, as Florestas Estacionais recebem o nome de Mata Seca. 

Florestas Estacionais e seus vários tipos: 

(1) Floresta Estacional Sempre-Verde (Floresta Estacional Perenifólia): as árvores da floresta ficam sempre verdes, mesmo na seca ou no frio. 
Floresta Estacional Sempre-Verde
São José do Ricardo, Mato Grosso, Brasil
Foto de Luiz Alberto Dambrós, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"
Ilustração mostrando os diferentes tipos de Floresta Estacional Sempre-Verde de acordo com o relevo e altitude
Ilustração feita por Veloso, Rangel Filho e Lima, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"

(2) Floresta Estacional Semidecidual (Floresta Tropical Subcaducifólia): cerca de 20 a 50% das árvores da floresta perdem as folhas, seja por conta da seca (região Norte, Nordeste e Centro Oeste) ou por conta do frio (região Sudeste e Sul). 
Floresta Estacional Semidecidual
São José do Ricardo, Mato Grosso, Brasil
Foto de José Coelho de Araújo Filho
Ilustração mostrando os diferentes tipos de Floresta Estacional Semidecidual de acordo com o relevo e altitude
Ilustração feita por Veloso, Rangel Filho e Lima, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"
Diferente das regiões Norte, Sudeste e Sul, as Florestas do Nordeste e Centro Oeste possuem mais um tipo de Floresta Estacional. 

(3) Floresta Estacional Decidual (Floresta Tropical Caducifólia): mais de 50% das árvores da floresta perdem as folhas, seja por conta da seca ou por conta do frio. 
Floresta Estacional Decidual
Monte Alegre de Goiás, Goiás, Brasil
Foto de Ricardo Flores Haidar, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"
Ilustração mostrando os diferentes tipos de Floresta Estacional Decidual de acordo com o relevo e altitude
Ilustração feita por Veloso, Rangel Filho e Lima, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"

Ilustração mostrando os diferentes tipos de Floresta Estacional
Ilustração feita por Veloso, Rangel Filho e Lima, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"

Floresta Ombrófila Mista

A Floresta Ombrófila Mista recebe o nome de Mata Atlântica na região Sudeste e Sul. 

A Floresta Ombrófila Mista (Floresta de Araucária) está mais localizada na região subtropical (Região Sul) mas também pode ser encontrada nas serras e planaltos da região Sudeste (ou seja, regiões que tem estação fria). É nessa floresta onde se tem as maiores ocorrências de gimnospermas aqui no Brasil. Os principais gêneros encontrados são, Drymis e Araucaria e Podocarpus. 
Floresta Ombrófila Mista no Parque das Araucárias
Apucarana, Paraná, Brasil
Fonte
Ilustração mostrando os diferentes tipos de Floresta Ombrófila Mista de acordo com o relevo e altitude
Ilustração feita por Veloso, Rangel Filho e Lima, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"

Latossolos são encontrados em áreas de relevo plano a suave ondulado, mas também podem ser encontrados em bolsões (nas fendas das rochas) no alto de Serras. Isso significa as Florestas onde se encontra os Latossolos vão se enquadrar nas seguintes categorias: 

(1) Aluvial: são as florestas que estão localizadas nas regiões no entorno dos rios, que podem ficar alagadas o ano todo. Também poder ser encontradas em Terraços (Terraços são planícies de inundação bem antigas, que estão nas partes mais altas do relevo). As florestas localizadas nessas regiões recebem o nome de: (A) Floresta Ombrófila Densa Aluvial(B) Floresta Ombrófila Aberta Aluvial(C) Floresta Estacional [...] Aluvial e (D) Floresta Ombrófila Mista Aluvial

Nas regiões da Amazônia, essas florestas recebem os nomes de Mata de Igapó e Mata de Várzea, já nas demais regiões, essas florestas recebem o nome de Mata Ciliar, Floresta Ribeirinha. 

(2) Das Terras Baixas: são as florestas que estão localizadas em terraços, planícies e outras áreas planas que não alagam, mas que estão mais próximas dos rios. São as chamadas Matas de Terra Seca. As florestas localizadas nessas regiões recebem o nome de: (A) Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas(B) Floresta Ombrófila Aberta das Terras Baixas e (C) Floresta Estacional [...] das Terras Baixas

(3) Submontana: são as florestas que estão localizadas nas partes mais baixas das serras ou planaltos (60 metros a 600 metros de altitude). As florestas localizadas nessas regiões recebem o nome de: (A) Floresta Ombrófila Densa Submontana, (B) Floresta Ombrófila Aberta Submontana, (C) Floresta Estacional [...] Submontana e (D) Floresta Ombrófila Mista Submontana

(4) Montana: são as florestas que estão localizadas nas partes mais altas das serras ou planaltos (400 metros a 1.000 metros de altitude nas regiões mais ao sul e de 600 metros a 2.000 metros de altitude nas regiões da Amazônia). As florestas localizadas nessas regiões recebem o nome de: (A) Floresta Ombrófila Densa Montana, (B) Floresta Ombrófila Aberta Montana, (C) Floresta Estacional [...] Montana e (D) Floresta Ombrófila Mista Montana

(5) Alto – Montana: são as florestas que estão acima dos 2.000 metros de altitude. Essas árvores tem dificuldade de passar dos 20 metros de altura. São as chamadas de “Mata Nebular” ou “Floresta Nebulosa”. As florestas localizadas nessas regiões recebem o nome de: (A) Floresta Ombrófila Densa Alto-Montana, (B) Floresta Ombrófila Mista Alto-Montana

Cerrado das Regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste e Sudeste 
O nome Savana (Sabana, em espanhol) veio do termo indígena caribenho “Habana”, que era o nome indígena utilizado para chamar os conhecidos “Llanos” da Bacia do Orinoco, no norte da América do Sul (regiões com árvores e arbustos espalhados em campos cheios de gramíneas, que não formam uma mata fechada). 
As Savanas são encontradas na África, Ásia e Oceania, e aqui na América do Sul ela é conhecida (pelos Brasileiros) como Cerrado, mas também pode ser chamada de Tabuleiro, Agreste, Chapada (região Nordeste), Campina, Gerais (região sudeste) e Lavrado (região norte). 
No Brasil, o Cerrado ocupa mais de 2.000.000 km², o que representa mais de 23% do território Brasileiro. Ocorrem em altitudes que variam de 300 metros (Baixada Cuiabana em Mato Grosso), a mais de 1.600 metros (Chapada dos Veadeiros em Goiás). O Cerrado se localiza principalmente em áreas onde o inverno é seco (Junho, Julho e Agosto é o auge da seca) e o verão é chuvoso (Dezembro, Janeiro e Fevereiro é o auge das chuvas). 
No Brasil, o Cerrado pode ser encontrado na região Norte, principalmente no estado do Tocantins e em manchas nos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Roraima. No Nordeste, em partes dos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí. Na região Sudeste, principalmente no estado de Minas Gerais e parte de São Paulo. Na região Sul, apenas manchas minúsculas no estado do Paraná. Na região Centro Oeste, nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. 
No Distrito Federal, 100% da sua área é coberta pelo Cerrado. No estado de Goiás, 97% do estado é coberto pelo Cerrado, apenas 3% do estado é coberto pela Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica), que está localizada na região sudoeste do estado (Bacia Sedimentar do Paraná). Dos 246 municípios goianos, 26 têm ocorrência da Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica), sendo que os principais municípios são: Quirinópolis, Marzagão, Cachoeira Alta, Corumbaíba, Paranaiguara, Morrinhos, Santa Helena de Goiás, Inaciolândia, São Simão, Buriti Alegre, Água Limpa, Corumbaíba, Goiatuba e Araporã. 
Fora do Brasil, o Cerrado pode ser encontrado principalmente na Bolívia e no Paraguai. Na Colômbia, Guiana, Suriname e Venezuela, o Cerrado é chamado de Llanos. 
Vários tipos de vegetação (fitofisionomias) podem ser encontradas no Cerrado, desde aquelas mais Florestais (Cerradão) as mais Campestres (Campo Limpo).  

Cerradão (Savana Florestada, segundo a nova classificação do IBGE de 2012) 
Cerradão na Bolívia
Fotos retiradas do artigo intitulado "Campos y Sabanas del Cerrado en Bolivia: delimitación, síntesis terminológica y sus caracteristicas fisionómicas"
A - Ação do fogo no Cerradão no final da estação seca. Foto tirada em Santiago de Chiquitos, Bolívia (fronteira com Brasil). 
B - Cerradão na estação das chuvas. Foto tirada em San Ignacio de Velasco y San José de Chiquitos, Bolívia (fronteira com Brasil). 
C - Interior do Cerradão. Foto tirada em Lomerío, Bolívia (fronteira com Brasil). 


(1) Vegetação: a vegetação é composta apenas por árvores (que alcançam de 6 a 10 metros de altura). A vegetação é uma mistura de espécies da Floresta Estacional e do Cerrado Sentido Restrito. 

(2) Solo: solos profundos e ricos em nutrientes. 

(3) Fogo: naturalmente quase nunca pega fogo.

(4) Evolução (clímax): se os períodos de estação seca diminuírem e com isso a oferta de água aumentar, o Cerradão evolui para uma Floresta Estacional. 

(5) Altitude: se o Cerradão ocorrer em áreas de afloramento rochoso acima de 900 metros ele passa a ser considerados como um tipo de fitofisionomia do Cerrado Rupestre. 

Cerrado Sentido Restrito (Savana Arborizada, segundo a nova classificação do IBGE de 2012) 
Cerrado Sentido Restrito em Latossolo
Foto retirada do livro "Cerrado: Ecologia, Biodiversidade e Conservação"

(1) Vegetação: vegetação florestal e arbustiva (a maior partes das plantas são arvores, mas tem muitos arbustos e capins). 

(2) Solo: solos profundos (Latossolos, Neossolos Quartzarênicos, Argissolos, Cambissolos), mas não muito ricos em nutrientes. 

(3) Fogo: pega fogo naturalmente (porém o fogo é menos frequente). 

(4) Evolução (clímax): se o solo se tornar mais nutritivo e a frequência do fogo diminuir, o Cerrado Sentido Restrito evolui para o Cerradão. 

(5) Altitude: se o Cerrado Sentido Restrito ocorrer em áreas de afloramento rochoso acima de 900 metros ele passa a ser considerado como um tipo de fitofisionomia do Cerrado Rupestre. 

Ilustração mostrando os diferentes tipos de Savana (Cerrado)
Ilustração feita por Veloso, Rangel Filho e Lima, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"
Ilustração mostrando os diferentes tipos de Savana (Cerrado) de acordo com o relevo e altitude
Ilustração feita por Veloso, Rangel Filho e Lima, retirada do "Manual Técnico da Vegetação Brasileira - IBGE"
Ilustração mostrando os diferentes tipos de Savana (Cerrado) de acordo com solo e o nível freático (lençol freático)
Ilustração retirada do livro "Cerrado: Ecologia, Biodiversidade e Conservação"



Essa é apenas uma das 13 classes de solos, se você deseja ver as demais, é só dar uma olhada na minha outra publicação: "Solo, Terra e Substrato - Qual é a Diferença ?".

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