Cactos do Brasil - Facheiro Dourado do Cerrado

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Facheiro Dourado do Cerrado (Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus)
Pirenópolis, Goiás, Brasil
Foto de @brasilbotanico


Essa publicação faz parte guia “Cactos do Brasil – Gênero Pilosocereus (Cacto Azul)”. Se você não sabe nada sobre esse gênero, da uma olhadinha lá.



Taxonomia

Pilosocereus vilaboensis é o nome científico do cacto conhecido popularmente como "Facheiro Dourado do Cerrado". O Facheiro Dourado do Cerrado também é conhecido pelos nomes "Cacto Figo de Burro" e "Cacto Rabo de Gato Gigante". O nome "Rabo de Gato Gigante" é por conta da sua semelhança com o "Cacto Rabo de Gato" comum nativo da Bolívia (cujo nome científico é Cleitocactus winteri). 




O Facheiro Dourado do Cerrado possui 3 subespécies diferentes:

(1) Pilosocereus vilaboensis subsp. vilaboensis
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Pilosocereus vilaboensis subsp. vilaboensis
Serra Dourada, Goiás, Goiás, Brasil
Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira


(2) Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus
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Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus
Pirenópolis, Goiás, Brasil
Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira


(3) Pilosocereus vilaboensis subsp. rizzoanus
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Pilosocereus vilaboensis subsp. rizzoanus
Terezinha de Goiás, Goiás, Brasil
Foto de D. Pierre Braun, retirada do site “www.pierre-braun.com



Dentro do gênero Pilosocereus, Pilosocereus vilaboensins (e suas subespécies) estão mais aparentadas com as seguintes espécies:

(1) Pilosocereus machrisii
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Pilosocereus machrisii
Goiás, Brasil
Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira


(2) Pilosocereus jauruensis
Pilosocereus jauruensis
Goiás, Brasil
Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira



(3) Pilosocereus pusillibaccatus
Pilosocereus pusillibaccatus
Chapada das Mesas, Maranhão, Brasil
Foto de Bruno, retirada do artigo intitulado “Additions and corrections to ‘Cacti of Eastern Brazil




(4) Pilosocereus parvus
Pilosocereus parvus
Bonito de Minas, Minas Gerais, Brasil
Foto de Tameirão Neto, retirada do artigo intitulado “Additions and corrections to ‘Cacti of Eastern Brazil




(5) Pilosocereus aurisetus
Pilosocereus aurisetus
Minas Gerais, Brasil
Foto retirada do site “www.cactusinhabitat.org



(6) Pilosocereus aureispinus
Pilosocereus aureispinus
Minas Gerais, Brasil
Foto de Gerhard Heimen, retirada do site “www.pierre-braun.com




Juntas, essas 7 espécies de cactos formam o Grupo “P. AURISETUS”.


Caule

O caule do Facheiro Dourado do Cerrado é longilíneo e cilíndrico, formando uma coluna. Com o tempo as colunas vão se ramificando (sempre na base, próximo ao solo, como um arbusto) e um grande número de colunas vão se aglomerando, formando uma colônia.
Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus
Serra dos Pireneus, Cocalzinho de Goiás, Goiás, Brasil
Foto de Laurentfloresta


Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus
Pirenópolis, Goiás, Brasil
Foto de andre_menegotto


Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus
Pirenópolis, Goiás, Brasil
Foto de rdislich

Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus
Serra dos Pirineus, Pirenópolis, Goiás, Brasil
Foto de Orlando Graeff, retirada do seu blog “expedicaofitogeografica2012.blogspot.com



Normalmente o Facheiro Dourado do Cerrado (e seus parentes próximos) nascem em lugares cercados de vegetação arbustiva/campestre, e ela geralmente queima quando ocorre incêndios na estação seca.
Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus cercado pela vegetação do Cerrado Rupestre
Serra dos Pirineus, Pirenópolis, Goiás, Brasil
Foto de Orlando Graeff, retirada do seu blog “expedicaofitogeografica2012.blogspot.com

Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus cercado pela vegetação do Cerrado Rupestre
Serra dos Pirineus, Pirenópolis, Goiás, Brasil
Foto de Orlando Graeff, retirada do seu blog “expedicaofitogeografica2012.blogspot.com


Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus cercado pela vegetação do Cerrado Rupestre
 Cocalzinho de Goiás, Goiás, Brasil
Foto de estevao_santos



É muito comum ver colunas severamente queimadas pela ação do fogo. As colunas queimadas são substituídas por brotos mais jovens depois de um tempo.


Pilosocereus vilaboensis subsp. rizzoanus
Terezinha de Goiás, Goiás, Brasil
Fotos cedidas gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira



P. vilaboensis subsp. pluricostatus é a planta que atinge o maior tamanho. Normalmente ela atinge 2 metros de altura, mas já foram vistos indivíduos com até 2 metros e meio (250 cm). As colunas podem ter uma circunferência de até 10 cm. Quando jovem o caule é amarelo-esverdeado, e com o tempo vai ficando verde opaco.


Habitat

O Facheiro Dourado do Cerrado e as demais espécies do Grupo “P. AURISETUS” vivem em habitats bem semelhantes. Todas elas são encontradas vivendo em afloramentos rochosos (porém, não calcários). As rochas onde elas vivem são formadas pelo Quartzito (rocha metamórfica) ou pelo arenito (rocha sedimentar). Bem diferente dos outros Pilosocereus, que normalmente são terrestres ou vivem em afloramentos de rochas calcárias (relevo Cárstico). A subsp. vilaboensis e subsp. pluricostatus ocorrem em regiões de serra, vivendo em afloramento de quartzito e arenito na região central de Goiás.

A subsp. vilaboensis é encontrada na região do município de Goiás (Goiás Velho, antiga Vila Boa), Jussara, Jaraguá e Iporá.
Pilosocereus vilaboensis subsp. vilaboensis
Serra Dourada, Goiás, Goiás, Brasil
Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira


Pilosocereus vilaboensis subsp. vilaboensis
 Iporá, Goiás, Goiás, Brasil
Fotos cedidas gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira



A subsp. pluricostatus é encontrada nas regiões dos municípios de Pirenópolis, Cocalzinho de Goiás e Corumbá de Goiás, sendo encontradas em altitudes que variam de 900 metros a 1.330 metros.
Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus
Serra dos Pirineus, Pirenópolis, Goiás, Brasil
Foto de Orlando Graeff, retirada do seu blog “expedicaofitogeografica2012.blogspot.com


Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus
Serra dos Pirineus, Pirenópolis, Goiás, Brasil
 Fotos de Orlando Graeff, retiradas do seu blog “expedicaofitogeografica2012.blogspot.com




Já a subsp. rizzoanus vive principalmente sobre afloramentos de granito na região nordeste de Goiás, nos municípios de Nova Roma e Terezinha de Goiás.

Pilosocereus vilaboensis subsp. rizzoanus
Terezinha de Goiás, Goiás, Brasil
Foto de D. Pierre Braun, retirada do site “www.pierre-braun.com


Nessa mesma região são encontrados os cactos goianos Arrojadoa rhodantha, Micranthocereus estevesii e Melocactus levitestatus. Alguns cactos típicos do nordeste também podem ser encontrados nessa região.


Costelas

Cactos dessa espécie formam estruturas em seus caules chamadas de costelas. As costelas podem se expandir e contrair (como se fosse uma sanfona) dependendo da quantidade de água que existe dentro do caule.
P. vilaboensis subsp. pluricostatus é a planta que forma mais costelas. O caule pode formar entre 16 a 25 costelas arredondadas.
Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus
Pirenópolis, Goiás, Brasil
Foto de @brasilbotanico


Aréolas

Aréolas são as regiões dos brotos, é nela onde novos caules/flores/frutos/espinhos, etc. são formados.
O Facheiro Dourado do Cerrado possui aréolas com espinhos, mas quando estão dando flores (ou seja, estão na fase de reprodução) as aréolas passam a produzir pelos (tricomas), ai elas passam a ter uma aparência lanosa/peluda. Na fase de reprodução, as aréolas que estão com flores formam espinhos maiores também.

Pilosocereus vilaboensis subsp. vilaboensis
Iporá, Goiás, Goiás, Brasil
Fotos cedidas gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira


Das espécies do Grupo “P. AURISETUS”, o Facheiro Dourado do Cerrado (e suas subespécies) são as plantas menos lanosas/peludas. Pilosocereus aureispinus, Pilosocereus aurisetus e Pilosocereus machrisii são bem mais peludos em comparação com Pilosocereus vilaboensis.

Espinhos

Os espinhos nascem nas aréolas, e geralmente eles estão dispostos em uma forma definida. Os que nascem no centro da aréola são chamados de espinhos centrais, e os que nascem na periferia da aréola (ou seja, na borda) são chamados de espinhos radiais.
Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus
Pirenópolis, Goiás, Brasil
Foto de cdonner


O Facheiro Dourado do Cerrado produz espinhos centrais e radiais em grande número. P. vilaboensis subsp. pluricostatus é a planta que forma espinhos mais curtos (até 10 mm). P. vilaboensis subsp. rizzoanus tem espinhos intermediários (até 16 mm). Já P. vilaboensis subsp. vilaboensis é a planta com espinhos mais longos, com até 30 mm.

O Facheiro Dourado do Cerrado possui espinhos translúcidos, de cor dourada a ferrugem, às vezes com aspecto de cerdas.


Flores

As flores crescem nas partes mais altas do caule, sendo formadas em aréolas aleatórias levemente peludas ou em regiões específicas do Cefálio Falso. Você sabe o que é um Cefálio Falso ? Se não, clique aqui: "Cactos do Brasil - O que é um Cefálio ?". As flores tem tamanhos variados (geralmente com 5,5 cm) são meio tubulares (forma de sino), carnudas e geralmente brancas.
Pilosocereus vilaboensis
 Goiás, Brasil
Foto de D. Pierre Braun, retirada do site "
www.pierre-braun.com"


Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus
 Pirenópolis, Goiás, Brasil
Foto de Daniela Zappi


As flores abrem a noite e liberam um cheiro de repolho estragado para atrair morcegos (os morcegos são atraídos por cheiros desse tipo). A polinização precisa ser cruzada pra gerar frutos.


Frutos

Assim como as demais espécies do gênero Pilosocereus, o Facheiro Dourado do Cerrado também forma um fruto do tipo baga, porém o seu fruto é diferente dos demais. O fruto não forma uma poupa consistente, ela é bem aguada/liquefeita (porém é docinha).
Pilosocereus vilaboensis subsp. vilaboensis
Iporá, Goiás, Goiás, Brasil
Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira


Pilosocereus vilaboensis
Goiás, Brasil
Fotos cedidas gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira



Fruto do Pilosocereus vilaboensis 
Reparem como a polpa é bem aguada
Vídeo cedido gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira


O fruto normalmente também não racha depois de maduro, permanece fechado, escondendo as sementes. Ele normalmente também não permanece no caule depois de maduro, ele simplesmente cai no chão. Provavelmente é daí que vem o nome "Figo de Burro", os frutos caídos deveriam servir de alimento para os animais que circulavam pelas trilhas da região. 


Cultivo do Facheiro Dourado do Cerrado


As dicas de cultivo sobre essa espécie vieram diretamente do meu amigo Fabricio, um Médico Veterinário goiano apaixonado por cactos. Muito obrigado pelas dicas Fabrício ❤

Crescimento e Propagação

O Facheiro Dourado do Cerrado é meio chatinho de crescer através de sementes. Nem todas as sementes germinam e as mudinhas crescem lentamente no começo (lentidão típica de qualquer espécie do Cerrado). Mudas de outras espécies de cactos germinadas juntas com ele já estavam com o triplo do tamanho depois de 2 anos.
Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus
O vaso que está na mão do Fabrício está com mudas do Facheiro Dourado do Cerrado. Ele semeou o dobro de sementes em comparação com as outras espécies que estão ao lado, e mesmo assim não nasceram muitos indivíduos
Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira



Pra nossa sorte, essa lentidão é só no começo, depois de uns 2 anos o crescimento acelera muito. Das 3 subespécies, a subsp. vilaboensis é a que cresce mais rápido, depois vem a subsp. rizzoanus e por último a subsp. pluricostatus.

Quando as colunas estão atingindo 15 a 20 cm de comprimento elas já começam a emitir brotos basais e começam a formar uma colônia (são realmente ótimos para brotar). A melhor maneira de propagar o Facheiro Dourado do Cerrado é através de mudas. Você pode fazer isso cortando os brotos basais que vão surgindo ou dividindo uma coluna em vários pedaços. Depois que os pedaços cicatrizarem, você pode planta-los em um substrato que eles logo vão enraizar.
Essa espécie não precisa atingir grandes tamanhos para começar a florir.

Luz e Temperatura

Oferecer o máximo de luz que puder, já que em ambiente natural essas plantas crescem totalmente expostas ao sol. Quanto mais luz o cacto receber, mais peludo ele vai aparentar (na sombra os espinhos crescem de maneira espaçada, e ele aparenta ser menos peludo).
Pilosocereus vilaboensis
Quando fica exposto a muita luz, mostra a aparência peluda típica
Goiânia, Goiás, Brasil
Foto cedida gentilmente pelo cultivador Julio Cezar

Pilosocereus vilaboensis
Quando fica exposto a menos luz, aparenta ser menos peludo
Goiânia, Goiás, Brasil
Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira


Na sua área de ocorrência, o Facheiro Dourado do Cerrado cresce em grandes altitudes, ficando sujeito ao Clima Temperado do tipo "Com Estação Seca no Inverno".
Esse clima tem duas estações ao longo do ano, uma estação úmida e outra seca. Na estação úmida faz calor, as temperaturas ficam (em média) na casa dos 25 ºC. Já na estação seca faz mais frio, as temperaturas ficam (em média) na casa dos 15 ºC. Se você puder cultivar esse cacto numa faixa de temperatura parecida com essa eles vão ficar bem felizes.


Substrato e Vaso

Essas plantas são rupícolas, então quanto mais pedregoso e seco for o substrato, melhor. Se você não tiver acesso a pedras/cascalho, uma mistura de solo/terra + fibra de coco + casca de pinos + palha de arroz vai ajudar muito. Só evite colocar cascalho de Pedra Pomes ou Dolomita, essas pedras geralmente alcalinizam o substrato (o Facheiro Dourado do Cerrado gosta de substratos mais neutros ou ácidos).
Pilosocereus vilaboensis subsp. vilaboensis
 Em ambiente natural, os cactos gostam de crescer em meio a serrapilheira que se acumula entre as rochas
 Jaraguá, Goiás, Goiás, Brasil
Foto cedida gentilmente pelo cultivador Fabricio de Oliveira


Se puder, tente colocar as plantas em vasos grandes. Vasos grandes permitem que as raízes cresçam mais, e quanto maior for o sistema de raízes, maior será a absorção de nutrientes (plantas que absorvem mais nutrientes, crescem mais rápido).


Água

Como já falei anteriormente, o Clima Temperado do tipo "Com Estação Seca no Inverno" tem duas estações ao longo do ano, uma estação úmida e outra seca.
Na estação úmida chove muito, as plantas recebem muita água. Como elas vivem em rochas o excesso de água não é problema, porque depois da chuva a água escorre e as raízes voltam a ficar secas. Se você garantir que o substrato seque rapidamente, pode molhar as plantas sem peso na consciência durante essa estação (1 vez na semana por exemplo). Se as plantas estiverem do lado de fora e receberem chuva, talvez você nem vai precisar se preocupar com regas.

Já na estação seca não chove, o tempo fica bem seco e podem se passar 5 ou 6 meses sem cair uma única gota d’água. Normalmente os cactos entram em dormência em situações como essas, e exigem bem menos água do que o normal. Procure diminuir a frequência das regas nesse período (1 vez a cada 15 dias ou 1 vez por mês).


Disponibilidade

Raríssimo, extremamente raro em cultivo. Atualmente (Julho de 2021) apenas umas 5 ou mais pessoas reproduzem o Facheiro Dourado do Cerrado para cultivo. Realmente da pra contar nos dedos quantas pessoas possuem esse cacto, e em 2021 eu também finalmente entrei pra essa lista 😂😂😂. Esse aqui é o meu querido Facheiro Dourado que eu amo tanto ❤. Ele foi semeado em março de 2019. Ele tem 2 anos e 4 meses de idade, está com + ou - 22 cm de altura e + ou - 16 cm de circunferência. 
Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus
Ele está plantando em uma mistura de terra vermelha (latossolo) misturada com muitas folhas secas e N-P-K 10-10-10
Ao longo dos anos eu vou atualizando a publicação pra mostrar o desenvolvimento dele



Atualização - 13/11/2022

Já se passou 1 ano e o meu Facheiro Dourado do Cerrado cresceu muito durante esse tempo. É uma espécie muito resistente e que não dá absolutamente nenhum trabalho. Ele dobrou de tamanho, está com 46 cm de altura e 19 cm de circunferência. 



Minha muda de Facheiro Dourado do Cerrado
(Pilosocereus vilaboensis subsp. pluricostatus)
Goiânia, Goiás, Brasil



Risco de Extinção

Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), atualmente o Facheiro Dourado do Cerrado é considerada como uma espécie Pouco Preocupante (sigla LC, do inglês “Least Concern”). Essa espécie ocorre apenas em algumas áreas limitadas no estado de Goiás, porém ela consegue ser comum onde se encontra. Ela também ocorre em várias unidades de conservação diferentes.


Referência

Comentários

  1. Mateus, parabéns pela iniciativa. Encontrei as informações aquu procurando por postagens interessantes sobre cactos brasileiros, o que é raríssimo. Sou amante de cactos e fascinada pelas maravilhas do nosso país e da nossa natureza. Obrigada pela divulgação das informações e compartilhamento do conhecimento. E como faço para integrar o seleto grupo de cultivadores do magnífico Facheiro Dourado do Cerrado?

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    Respostas
    1. Muuuuuuuito brigado Soph :), fico muito feliz que tenha gostado, escrevi pensando justamente em pessoas como você <3 Então, sobre o Facheiro Dourado, só conheço uma pessoa que venda, o meu amigo Fabricio de Oliveira Pereira. Se você entrar no grupo do facebook "Identificação de Cactos" e digitar esse nome na lupa do grupo, você consegue acha-lo e conversar diretamente com ele. Se você não conseguir fazer isso, me manda um e-mail (matheusloboconta@gmail.com), ai te passo o contato direto dele por lá (não coloco aqui porque não sei se posso).

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